Segundo informações do MPT, o objetivo é averiguar a dinâmica de funcionamento e circulação de pessoas no gabinete da presidência da Caixa, bem como em outros ambientes ocupados pela cúpula do banco público. O procedimento é usual nesse tipo de investigação.
Ainda de acordo com o órgão,
não houve encontro entre o procurador titular do MPT Paulo Neto, responsável
pelo caso, e a nova presidente da Caixa, Daniella Marques. Ele foi recebido
pelo diretor jurídico do banco, Gryecos Attom Valente Loureiro.
Em despacho, o procurador
decidiu incluir também o assédio moral entre os supostos crimes denunciados,
além do assédio sexual.
Na semana passada, o MPT notificou a Caixa e também Guimarães a se manifestarem sobre as denúncias. O então vice-presidente do banco Celso Leonardo Barbosa, citado nas acusações, também foi notificado.
Nesta segunda-feira (4), o
Tribunal de Contas da União (TCU) também abriu investigação para apurar as
denúncias de assédio sexual dentro da Caixa. A atuação do órgão no caso foi
justificada devido à potencial violação dos princípios da moralidade em
instituição da administração pública federal.
Em nota divulgada na semana passada, a Caixa afirmou que “repudia qualquer tipo de assédio” e que há investigação em curso para apurar os casos. “A investigação corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco”, diz o texto.
Fonte: Agência Brasil