O Festival Sérvulo Esmeraldo está
sendo realizado desde 9 até 30 de setembro, com tema O Crato no Mundo. A
programação celebra o legado do artista em obras públicas, contemplando uma
exposição ao ar livre no Largo da RFFSA, no Crato, exibições de documentários
da série Museus a Céu Aberto, também ao ar livre, o webinário Arte, Ciência e
Novos Horizontes e cursos virtuais.
A curadoria é da fundadora do
Instituto Sérvulo Esmeraldo (ISE), Dodora Guimarães, e de Marcus de Lontra
Costa, com colaboração do artista plástico e educador Paulo Portella Filho.
Durante o evento haverá a
apresentação de seis webinários que compõem o Seminário Sérvulo Esmeraldo:
Arte, Ciência e Novos Horizontes, oficina de pop-up e uma residência educativa.
O FSE 91, por meio do fomento
à formação, difusão e promoção das Artes Visuais, contribui com a dinâmica da
arte contemporânea no Crato e região. Realizado com o apoio da Prefeitura
Municipal do Crato, por meio da Secretaria Municipal da Cultura; do Instituto
Cultural do Cariri (ICC); da Prefeitura Municipal do Crato, por meio da
Secretaria Municipal da Cultura; e Governo do Ceará, através da Secretaria
Estadual da Cultura (Lei nº 13.811, de 16 de agosto de 2006), por meio do
Edital do Mecenato -Enel, Instituto Dragão do Mar e Cine Teatro São Luiz. Toda
a programação é gratuita.
Exposição, arte-educação e
exibição de documentários ao ar livre
Durante todo o período do
Festival, o Largo da RFFSA, área mais central do Crato, recebe a mostra Sérvulo
Esmeraldo: O Crato no Mundo, que irá reunir um conjunto de 12 obras públicas
icônicas de Sérvulo Esmeraldo reproduzidas a partir de fotografias de Gentil
Barreira impressas em grande formato, que podem ser vistas a longa distância.
Ao tomar muros, fachadas e
edificações, a proposta é intervir na paisagem urbana e causar grande impacto
visual para atrair o olhar da população que vive, trabalha ou visita o local,
um dos mais movimentados na cidade. Duas esculturas de natureza efêmera
complementam a exposição.
“O trabalho do Sérvulo é
conhecido dentro e fora do Brasil e, no nosso Estado, as suas obras públicas
são referências na Capital, como a Femme Bateau ou o Monumento aos
Jangadeiros”, afirma Dodora. “É um convite aos conterrâneos do artista a se
apropriarem da obra daquele que levou para o mundo a linha do horizonte
desenhado pela Chapada do Araripe. Inclusive esse é o norte do projeto
educativo que fundamenta a mostra”, complementa.
A residência educativa,
desenvolvida pela jornalista Izabel Gurgel com as professoras Larissa Rachel,
Elis Rigoni e Mariana Smith, do curso de Artes Visuais da Universidade Regional
do Cariri (Urca), antecede a mostra e consta de quatro seminários
preparatórios.
O resultado dessa ação compõe
parte importante do material didático e informativo da exposição em plataformas
digitais e mídias sociais. “Este trabalho investigativo e comunitário visa
ampliar a divulgação e os registros da ação na internet, mas também a criação
do material pedagógico de arte e educação a ser compartilhado na rede municipal
de ensino”, ressalta a curadora.
O Largo da RFFSA também será
palco também das exibições ao ar livre de documentários sobre o artista
homenageado e da série Museus a Céu Aberto, dirigida por Karina Ades, produzida
pela Bravura Cinematográfica.
Texto: Ascom Urca
Fotos: Nívea Uchoa