Foto: Josimar Segundo |
Em sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Juazeiro do Norte,
nessa quinta-feira, 8, o vereador Janu (Pedro Reginaldo da Silva Januário -
Republicanos) destacou as questões relacionadas ao processo licitatório da
coleta do lixo no município. O parlamentar apresentou documento em que a
Prefeitura teria apresentando a empresa contratada sem que o trâmite do
processo de dispensa de licitação fosse concluído.
Em nota de enviada à imprensa, a Prefeitura contrariou as denúncias e
reafirmou que há todo um processo legal para garantir a eficiência no serviço,
promovendo economia na contratação da empresa Revet Pró Ambiental, conforme
texto abaixo. Nota de Esclarecimento “A Representação
do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE), com pedido de medida cautelar
apontando possíveis irregularidades no processo de dispensa de licitação,
motivada por decreto emergencial, para contratação de serviços de coleta de
lixo do município; vem esclarecer que não há, no documento, qualquer menção à
ilicitude do processo. O documento limita-se a pedir explicações acerca do
processo, o que será respondido em tempo hábil. É importante dizer que o
vereador Pedro Reginaldo da Silva Januário, por meio de uma petição, tentou
barrar o processo de dispensa de licitação, o que, no entendimento do próprio
TCE, não pode ser feito por meio de liminar por atentar contra o poder
discricionário da administração municipal. De antemão, a gestão municipal
antecipa à população de Juazeiro do Norte os motivos pelos quais não aditivou o
contrato com a empresa MXM Serviços e Locações LTDA., como questiona e sugere o
vereador: 1. A MXM prestava um péssimo
serviço ao Município e ao povo de Juazeiro do Norte; fato de conhecimento geral. 2. Existem processos
judiciais contra a empresa, que resultaram em bloqueio de bens, por indícios de
superfaturamento e fraude em licitação. 3. Há recomendação do
Ministério Público do Estado, em Juazeiro do Norte, para que a Prefeitura se
exima de aditivar o contrato com a MXM. 4. Há decisão da Justiça do
Trabalho, demonstrando a recorrência da MXM em não cumprir com direitos
trabalhistas; inclusive com bloqueio de recursos para garantir as rescisões dos
seus colaboradores/trabalhadores. 5. Tramita um processo
administrativo aberto pela Prefeitura de Juazeiro do Norte contra a MXM, por
todas as questões elencadas.
A Prefeitura reforça que vai
encaminhar, além da documentação solicitada, a comprovação da diferença entre o
contrato original da MXM, no valor aproximado a R$ 4,5 milhões, e o novo
contrato, resultado do rompimento contratual, hoje, aproximado em R$ 2,4
milhões. A diferença entre os contratos proporciona uma economia mensal
superior a R$ 2 milhões. |
Com informações do Blog do Boa