Foto: Nívia Uchoa |
Parte do material que compõe a linha do teleférico foi importada da Europa, fabricada pela empresa austríaca Doppelmayr, integrante do consórcio construtor. Entre esses equipamentos estão cabos, correntes e torres sendo instalados no trajeto de 2 quilômetros entre as estações Romeiros (inferior) e Horto (superior).
“Todos os equipamentos e
acessórios para a montagem estão vindo da Áustria. Os primeiros estão no
Cariri, onde a montagem já iniciou. A expectativa é que ainda no mês de julho
as cabines cheguem ao Brasil. Com isso, estimamos que até o fim do segundo semestre
as obras estejam concluídas”, afirma o superintendente de Obras Públicas,
Quintino Vieira.
Implantado na Colina do Horto,
onde está o monumento de Padre Cícero, o teleférico terá 31 cabines
climatizadas com capacidade para até oito passageiros sentados. Proporcionando,
a uma altura de 200 metros, uma vista privilegiada da cidade de Juazeiro do
Norte e da Chapada do Araripe.
Como polo tradicional para o
turismo religioso que recebe cerca de 2,5 milhões de pessoas por ano, Juazeiro
do Norte e cidades próximas serão diretamente beneficiadas quando o teleférico
entrar em operação (e a pandemia estiver controlada), inclusive aquecendo o
comércio e o artesanato local.
Outra etapa da obra diz respeito à regularização fundiária dentro da área do teleférico, cujas faixas de terreno já foram desapropriadas e liberadas para continuação dos trabalhos. O empreendimento é financiado através de convênio entre os Governos do Estado e Federal.