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O Ministério da Saúde e as
secretarias estaduais e municipais de saúde começam na segunda-feira (12) a
campanha de vacinação contra a gripe. Além de evitar complicações decorrentes
da gripe causada pelo vírus, a vacinação ganha uma outra importância no
momento.
Com diversos estados com
leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) lotados e filas de espera em
função da pandemia do novo coronavírus, a iniciativa também é importante para
evitar uma sobrecarga nos sistemas de saúde. O público estimado pelo
ministério é de 79,7 milhões de pessoas e o objetivo é vacinar pelo menos nove
em cada dez pessoas dos grupos prioritários. Os grupos serão organizados
para vacinação em três etapas. Os dias de mobilização, chamados de dias D,
serão definidos em cada município pela Secretaria de Saúde local. Os grupos prioritários são: - Crianças de 6 meses a
menores de 6 anos; - Gestantes; - Puérperas; - Povos indígenas; - Trabalhadores de saúde; - Pessoas com 60 anos ou mais; - Professores; - Portadores de doenças
crônicas não transmissíveis; - Pessoas com deficiência
permanente; - Forças de segurança, de
salvamento e armadas; - Caminhoneiros; - Trabalhadores do transporte
coletivo de passageiros; - Funcionários trabalhando em
prisões e unidades de internação; - Adolescentes cumprindo
medidas socioeducativas em unidades de internação; - População privada de
liberdade. Covid-19 O Ministério da Saúde não
recomenda que seja feita a aplicação das vacinas contra a covid-19 e contra a
influenza conjuntamente. A pasta recomenda que as pessoas que estiverem nos
grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a covid-19. Especialistas
recomendam pelo menos uma diferença de 14 dias entre uma e outra. Agência Brasil |