O presidente da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia, reafirmou nesta segunda-feira (2) que a reforma da
Previdência enviada pelo governo (PEC 287/16) deverá ser aprovada até o final
de março na Câmara e terá a votação concluída até junho no Senado. A proposta
de emenda à Constituição foi aprovada pela
CCJ em dezembro.
Segundo ele, a medida é essencial para equilibrar o orçamento
do sistema previdenciário, evitando casos de insolvência como no Rio Grande do
Sul e Rio de Janeiro.
“Com uma projeção de crescimento de despesa da União sem
receita, eu tenho certeza de que a maioria absoluta da Câmara dos Deputados vai
ter condição de aprovar essa matéria; tenho convicção de que a Casa vai cumprir
seu papel”, ressaltou.
Para Maia, a medida terá impacto direto na redução da taxa de
juros, que, em sua opinião, cairia para menos de 10% nos meses seguintes à
aprovação, sem necessidade de intervenção do Banco Central.
Direitos
Maia afirmou que a reforma não retira direitos dos trabalhadores. Mas permite que o gasto com benefícios previdenciários tenha contrapartida na receita, evitando que o estado fique sem recursos para honrar os pagamentos no futuro.
Maia afirmou que a reforma não retira direitos dos trabalhadores. Mas permite que o gasto com benefícios previdenciários tenha contrapartida na receita, evitando que o estado fique sem recursos para honrar os pagamentos no futuro.
“Muitos vão dizer que direitos estão sendo tirados, mas isso
se falou muito no Rio e no Rio Grande do Sul, mas hoje os servidores [desses
estados] vão ter de fazer vaquinha para que outros tenham que comer”, disse.
Agência Câmara