Teve início neste final de semana mais uma edição da Guerrilha do Ato
Dramático Caririense, em Juazeiro do Norte.
Criada em 2009, a Guerrilha é um movimento de resistência cultural que
procura estimular e fortalecer as artes cênicas caririenses, valorizando
artistas e produções locais como importantes na consolidação da nossa
identidade e praticando intercâmbio que não exclua nem minimize o nosso
valoroso patrimônio cênico.
De acordo com o coordenador geral, Cacá Araújo, a edição 2015 acontece
no Teatro Municipal Marquise Branca, Juazeiro do Norte-CE, sendo a primeira
vez, em sete anos, que acontece fora do Crato, em virtude da interdição do
Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva.
24 espetáculos, oriundos de Crato, Juazeiro, Barbalha, Iguatu, Campos
Sales, Icó e Fortaleza (Ceará), Exu, Trindade e Recife (Pernambuco), e São
Paulo (São Paulo), estão em cartaz na mais legítima vitrine das artes cênicas
do Cariri, reforçando a luta em defesa de políticas públicas sintonizadas com
as demandas dos artistas e provocando impacto positivo na cadeia da economia
criativa da cultura.
A Guerrilha é reconhecida no cenário da cultura brasileira e de profunda
significação no desenvolvimento das artes cênicas do Cariri. É indispensável à
luta em favor da diversidade, respeito e afirmação da identidade cultural
brasileira com o tempero da região.
A programação desse domingo (08/11) foi A Fadinha e a Natureza (Cia.
Tábua de Pirulito, Crato-CE, Indicação: Infantil), às 16 horas e às 19 horas e
30 minutos, Um Bravo Canto para Desatar os Perversos Nós! (Confraria da Paixão, São
Paulo-SP, Indicação: 14 anos).