A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao
homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado, principalmente
cães, gatos, saguis e morcegos. A melhor maneira de evitar a raiva em humanos é
a prevenção. Além da vacinação dos animais domésticos, as secretarias de saúde
dos municípios devem ser acionadas para capturar os animais de rua que podem
portar a doença. Nas cidades, a presença de morcegos deve ser notificada aos
departamentos de zoonoses. Em caso de cão raivoso, há uma mudança
comportamental que chama bastante a atenção. Um cão dócil começa a atacar todas
as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se
esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono. A vacinação
é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a
doença para humanos.
Caso o dono de cão ou gato identifique suspeita de raiva,
deve isolar o animal e chamar ajuda especializada, que pode ser a de técnicos
do centro de controle de zoonoses local ou a de um veterinário da secretária
municipal de saúde para que as providências adequadas sejam adotadas. A pessoa
agredida por qualquer animal deve lavar imediatamente a ferida com água e sabão
e procurar imediatamente um serviço de saúde para obter orientações sobre
indicação de vacina ou soro. Quando a agressão for por cães ou gatos, os
animais deverão ser confinados por dez dias após a agressão, para observação de
sintomas da doença. Se o animal morrer, deve-se informar o departamento de
zoonoses do município imediatamente. Caso seja detectada a presença de morcegos
na região, deve ser realizada a notificação aos órgãos da saúde e agricultura
local para adoção de medidas de controle e prevenção.
Texto: Ascom Sesa
Foto: Mariana Fernandes